Principais Conflitos da Primeira Guerra Mundial: Somme, Verdun, Gallipoli e Jutlândia.
Tanque britânico Mark I utilizado na Batalha do Somme, 25 de setembro de 1916 — símbolo da introdução de novas tecnologias no campo de batalha.
A Primeira Guerra Mundial ficou marcada por confrontos sangrentos e prolongados, muitos deles travados em trincheiras e com o uso de novas armas que mudaram para sempre a forma de fazer guerra. Entre as batalhas mais importantes, algumas se destacam pela violência, pelo número de mortos e pelo impacto que tiveram nos rumos do conflito. Logo em 1914, ocorreu a Primeira Batalha do Marne, na França. Foi nesse momento que os exércitos franceses e britânicos conseguiram impedir o avanço alemão em direção a Paris. Essa batalha mostrou que a guerra não seria rápida, como muitos acreditavam, mas sim longa e devastadora.
Outro confronto marcante foi a Batalha de Verdun, em 1916, entre franceses e alemães. Considerada a mais longa da guerra, durou cerca de dez meses e deixou quase um milhão de mortos e feridos. O lema francês “Eles não passarão” ficou eternizado como símbolo da resistência. Também em 1916, ocorreu a Batalha do Somme, travada entre britânicos e alemães. Foi uma das mais sangrentas de toda a guerra: em apenas um dia, mais de 20 mil soldados britânicos morreram. Essa batalha ficou conhecida pelo uso maciço da artilharia e pelo aparecimento dos primeiros tanques de guerra.
Na frente oriental e no mar, outras batalhas também tiveram grande importância, como a campanha de Gallipoli, onde tropas britânicas, australianas e neozelandesas enfrentaram o Império Otomano, e a Batalha da Jutlândia, o maior confronto naval da guerra, travado entre as marinhas britânica e alemã em 1916. Essas batalhas mostram como a Primeira Guerra Mundial foi marcada por destruição em larga escala e pelo uso de tecnologias militares inéditas. Elas revelam o sofrimento humano em proporções até então inimagináveis, transformando o conflito em um dos mais brutais da história.
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